A LM Turismo realizou sua terceira rodada de negócios na noite desta terça-feira (28), em São Paulo, reunindo cerca de 120 agentes de viagens com 15 parceiros comerciais, incluindo representantes de operadoras, redes hoteleiras e destinos. Assim como no evento do ano passado, a agência de viagens aproveitou a oportunidade para fazer um balanço do ano, revelando um crescimento de 20% nas vendas no período de janeiro a maio.

"Janeiro e maio foram meses excelentes para nós e, em algumas operadoras, chegamos à primeira colocação quanto ao volume de vendas. De um ano para cá, conseguimos novos parceiros e acreditamos que ultrapassaremos a casa dos 20% de crescimento em relação a 2018 até dezembro", disse a diretora da LM Turismo, Elsa Miranda.

Apenas na comparação entre maio deste ano e o do ano passado, a agência de viagens registrou um aumento de 35% em vendas, um número expressivo, ainda mais quando o atual cenário do País é levado em consideração. De acordo com a diretora, o dólar elevado em relação ao real, os preços altos das passagens aéreas e toda a situação que envolve a Avianca impactam os negócios de todos envolvidos com o Turismo brasileiro.

"Esse ano está um pouco mais difícil que o esperado, principalmente devido ao processo que a Avianca atravessa. Eles sempre foram excelentes na prestação de serviços e o impacto foi muito grande por conta das vendas que já haviam sido realizadas. Jamais imaginaríamos essa situação", contou Elsa.

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"Temos conseguido contornar a maioria dos casos por meio de negociações e, além das pessoas que pedem reembolso total pelos voos cancelados, muitas têm escolhido trocar os créditos da compra por outra viagem futura. Os passageiros precisam entender a seriedade de um problema inesperado como esse", acrescentou a diretora da LM, que também destacou o peso de outros fatores desfavoráveis do mercado recentemente.

"Também sentimos um impacto muito grande por conta do dólar acima dos R$ 4 e do aumento no preço das passagens aéreas. Quem estava querendo viajar para lugares mais distantes já repensa os planos e opta por destinos mais próximos, principalmente no nordeste brasileiro. Mesmo assim, pelo volume de vendas, não consideramos que as pessoas estão deixando de viajar, mas apenas diminuindo as distâncias", concluiu.

Apesar do impacto de elementos negativos e inesperados no setor como um todo, a LM Turismo segue orgulhosa com seu modelo de negócio. De 2010 para cá, a agência somou apenas R$ 8 mil em despesas relacionadas a ações judiciais, mesmo atuando em um mercado que pode apresentar situações alheias ao controle de quem vende viagens.

"Eu posso garantir que, de um ano para cá, não tivemos que pagar um centavo a mais em despesas judiciais. Ainda não tivemos que repor nada a ninguém, mesmo com o caso da Avianca, que é uma situação fora do nosso controle. Mas quando é assim, todos os envolvidos arcam com erros que vêm de outros lugares", comentou Elsa.

"Deixamos claro que trabalhamos sempre de maneira correta, afinal, a LM é uma empresa familiar que tem na sigla nossos sobrenomes. Isso jamais será manchado por um trabalh